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Projeto da Unifesp acolhe mães de vítimas de violência policial

Letycia Bond Reporter da Agencia Brasil
Ultima atualização: 2025/05/11 at 4:30 PM
Por Letycia Bond Reporter da Agencia Brasil
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Projeto da Unifesp acolhe mães de vítimas de violência policial
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Lançado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a partir da escuta de mães e familiares de vítimas da violência de Estado, o Projeto EnfrentAção – Pesquisa e Intervenção Multiprofissional, buscará garantir a familiares de vítimas da violência policial o acesso à justiça, à memória e à reparação simbólica e social. Participam da iniciativa cerca de 150 mulheres de cinco estados: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os objetivos do projeto são deslocar suas integrantes da condição de objetos de pesquisa para a de pesquisadoras sociais, promover a escuta efetiva de seus relatos e provocar uma resposta do poder público, inclusive com a criação do cargo de agente. Conforme explicado no evento de lançamento, no último dia 7, o grupo reivindica políticas públicas apropriadas para o acolhimento dos familiares e para garantir reparação psicossocial a eles.

Do projeto, que conta com o apoio do Movimento Independente Mães de Maio e do Ministério da Justiça e Segurança Pública, deverão resultar um documentário, um livro e uma série de protocolos. Também está prevista a realização de um seminário nacional sobre a questão.

Os moldes em que foram pensados os encontros entre as participantes levam em conta o compartilhamento do que essas mães viveram, e ainda vivem, após terem filhos mortos por policiais militares. Elas se reúnem em plataformas online, duas vezes por mês, e acabam sendo beneficiadas paralelamente com formação política, o que as prepara para atuar como articuladoras.

A supervisora executiva e pedagógica do EnfrentAção, Aline Rocco, diz que, apesar de passarem por uma dor descomunal, as mães nem sempre são consoladas – em muitos casos, há insensibilidade até mesmo no próprio núcleo familiar. Por isso, elas vão buscar alívio fora de casa. 

“Elas chegam muito fragilizadas. A gente está falando de mulheres que são caladas na própria casa, que não podem falar sobre seu problema”, diz Aline, ao informar que, com exceção de Minas Gerais, os demais estados já tinham iniciativas semelhantes. Não se trata, portanto, de casos isolados, mas sistêmicos, verificáveis em todo o país, acrescenta.

“[Elas] são cobradas para tocar a vida, esquecer, parar de falar, porque têm outros filhos, têm a família. [Dizem que a saída] é seguir em frente. ‘Como seguir em frente, se está faltando um pedaço de mim?’ Esses são os relatos que elas trazem. ‘Como seguir em frente?'”, questiona Aline.

O auditório da Unifesp fica repleto de rostos femininos, que trazem faixas e peças de roupas estampadas com fotos das vítimas. Uma das mulheres veste uma camiseta com a frase “A paz exige mais coragem do que a violência”.

Sandra Barbosa da Silva, uma das “mães referência”, isto é, destacadas como mobilizadoras regionais, observou que, em parcela significativa dos casos, a maioria das vítimas foi executada com tiros nas costas, o que evidencia a covardia dos atos. 

“A única palavra que o Estado nos ofereceu foi o não. Não dar direito à vida aos nossos filhos”, lembra a pesquisadora social, que atua no grupo da Grande São Paulo.

De acordo com Sandra, as famílias não têm sequer direito ao luto respeitado e seus corpos reagem, desenvolvendo doenças como depressão, síndrome do pânico e transtorno de ansiedade. 

“A partir do momento em que o Estado mata nossos filhos, eles são marginalizados”, afirmou. “Perdemos emprego, familiares, perdemos tudo. E não temos onde pedir socorro. Não há luta pior, porque, mesmo depois de todos os ‘sim’ [que eventualmente o poder público dá, diante dos pleitos], nada vai trazer de volta nossos filhos.”

Ana Paula Nunes, de Minas Gerais, lembra uma companheira de luta que adoeceu gravemente após a perda do filho em tais circunstâncias. “A gente viu ela se acabar em uma cama”, conta Ana Paula. O projeto dá a essas mães uma nova versão que jamais seria possível sem o apoio do projeto, diz. “Quando a gente perde o filho, a gente vira outra pessoa. E nesse grupo a gente pode ser essa outra pessoa, a que a gente quer.”

Nivia Raposo, mulher negra do Rio de Janeiro, traz outro tema ao debate: o racismo. 

“Sinto a chicotada dada na minha avó, que é [veio na forma da] a morte do meu filho”, desabafa. “Para o Estado, não existe a coisa do filho inocente. Para o Estado, todos os nossos filhos são bandidos, não importa se é criança, se está no ventre da mãe, se é adulto, adolescente, se está indo para a escola, se está dentro da escola. Não importa o lugar. Ele [Estado] vai colocar você de joelhos. O Estado faz isso. Sempre fez.”

Mãe de um dos adolescentes assassinados na Chacina do Curió, no Ceará, Edna Cavalcante diz que o episódio tem motivação parecida com a da Operação Escudo, de São Paulo, por ser também um caso em que policiais cometeram violência em represália à morte de um colega. Assim como Nívea Raposo, Edna ressalta outro aspecto fundamental dessas tragédias, que é a condição socioeconômica das vítimas. 

“As mães estão ensinando o Estado a trabalhar, porque o Estado sabe matar”, ressalta. “Tenho que falar da periferia. Meu filho é periferia. Não posso falar dele exclusivamente, tenho que falar da periferia.”

Assistente social do núcleo do Ceará, Samara Andrade destaca a contribuição da pesquisadora Adriana Vianna sobre as várias referências a essa temática, entre as quais o recorte de gênero. “Ela coloca muito essa antítese de o Estado como masculino, e as mães como o feminino. Tem um artigo em que fala sobre o poder que elas têm de confrontar o Estado a partir disso.”

Não convertidos

Um ponto importante para integrantes do projeto é a necessidade de romper fronteiras e estabelecer diálogo com quem ignora a violência policial e de outros agentes do Estado. A médica Silvia Cardenas, que também perdeu o filho de 22 anos em violenta ação da Polícia Militar, enfatiza que as classes mais elitizadas também precisam se impressionar com os abusos, a truculência e a matança. 

Peruana naturalizada brasileira, Silvia conta como ela e o marido, que viram o filho Marco Aurélio morrer durante uma abordagem na qual um dos policiais atirou nele, que estava desarmado, outras pessoas podem passar pela mesma coisa. O jovem estava na Vila Mariana, bairro de classes média e alta, na zona sul de São Paulo.

“A violência não está atingindo somente as classes mais desfavorecidas, está avançando mais entre classes elitizadas, a classe média”, diz a médica, em entrevista à Agência Brasil. O caso só teve repercussão e retorno do poder público porque uma câmera deixou um registro incontestável do que ocorreu, acrescenta.

“Com a minha dor, eu virei uma chave, no sentido de conseguir manifestar isso e ajudar, na medida do possível, na visibilização desse problema. Há mães que estão esperando por justiça há 5, 10, 15 anos, e nem sequer é feita uma primeira audiência em tribunal. Muitas mães morrem durante esse processo. E, como elas disseram, não são só as mães adoecendo. São os irmãos, os pais. É uma brutalidade muito grande”, diz Silvia. Ela aponta a necessidade de pelo menos um pedido de perdão das autoridades pela conduta dos agentes.

“É uma humilhação. Quando se perde um filho, a primeira coisa que se enfrenta é a vergonha de ir ao IML [Instituto Médico-Legal], onde se entrega um corpo totalmente destruído, sem nenhum tipo de respeito. E você, como mãe, tem que pagar a outros para fazer com que esse corpo esteja mais apresentável para seus outros filhos, para o pai da criança. Aí, se começa a adiar a violência. A violência começa nesse momento. A violência continua, porque até as coisas serem esclarecidas, e nada justifica, todos os mortos no Brasil são considerados delinquentes. A polícia faz uma política de humilhação, de violação de direitos. Não se fala da história do menino, do que ele fazia. Se não é passado à opinião pública, são levantadas mentiras. Na hora de fazer os depoimentos, muitas vezes, mentem. No meu caso, as imagens da câmara do hotel eram muito óbvias.”

Outro nome já conhecido na militância e presente no evento é Rute Fiúza, de Salvador. Ela é mãe de Davi, que desapareceu quando tinha 14 anos, em 2014, e, pelo que se descobriu posteriormente, foi assassinado em um ritual de iniciação de policiais militares que acabavam de se formar na corporação. 

Para Rute, é também urgente falar para outros, que não são seus pares, e reconhecer que as mudanças que gostaria de ver ainda vão demorar para chegar, que é prudente começar pelo país onde essa desumanidade é vista de perto. 

“Tem pessoas que falam: ‘Ah, mas essa violência é no mundo todo’. Eu não sou do mundo todo, como diz a minha mãe. Sou de Salvador e sei quem eu sou. O meu mundo todo chama-se Brasil. Especificamente, a Bahia, mas o Brasil. Essa pátria que é chamada de pátria amada, mãe gentil, que nunca foi gentil comigo e com meu filho, quando desapareceram com o corpo do meu filho.”

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Letycia Bond Reporter da Agencia Brasil 11 de maio de 2025 11 de maio de 2025
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