A Polícia Civil de Araguaína, através da DHPP prendeu mais dois homens suspeitos de envolvimento no tiroteio que matou dois jovens e deixou um terceiro ferido, e apreendeu um menor. Eles foram encontrados no setor Araguaína sul e bairro São João, em Araguaína. O caso aconteceu em janeiro deste ano. Segundo a investigação, os crimes foram motivados por guerra de facções.
Os suspeitos, que não tiveram os nomes divulgados, têm 18 e 21 anos. Já o menor tem 16 anos. Segundo o delegado Breno, eles foram presos em cumprimento a mandados de prisão preventiva.
O adolescente apontado como um dos envolvidos nos homicídios, recebeu mandado de internação e também foi apreendido pela 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. Outro suspeito de participação no crime foi preso temporariamente em março e em abril teve a prisão convertida em preventiva. No mesmo mês um segundo suspeito também foi detido.
O crime aconteceu quando vários suspeitos encapuzados se aproximaram em um veículo e começaram a atirar contra em frente ao local onde estavam os três jovens. Wesley Santos Carvalho foi baleado no peito e conseguiu correr até a Avenida Blumenau. Ele caiu em frente a uma casa e foi encontrado morto pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A outra vítima, Kaique Cavalcante Lima Coelho, foi atingida por tiros na cabeça. Ele foi levado para o Hospital Regional de Araguaína, mas morreu logo em seguida.
O adolescente de 14 foi atingido 15 vezes e teve ferimentos no pescoço, tórax, rosto, perna e braços. Apesar da gravidade dos ferimentos, ele conseguiu sobreviver. A motivação do crime teria sido o suposto envolvimento das vítimas em uma facção criminosa rival à pertencente aos suspeitos. Os dois homens presos foram levados para a CPPA, onde aguardarão a manifestação do Poder Judiciário. Já o adolescente infrator foi entregue à custódia do Sistema Penal do Estado.
Para a 2ª DHPP, as prisões dos dois investigados e a apreensão do menor de idade, esclareceram todas as circunstâncias da ação criminosa que foi executada com bastante violência. As investigações continuam e o caso será encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para as providências necessárias.