O anúncio da Citroën a respeito do seu novo produto Mostra quem a indústria se renova em busca de novos conceitos mantendo em alta atenção do consumidor. No entanto, quando se trata do grupo Stellantis, será inevitável que estes dois produtos tenham uma convivência. Ainda que um pertence à Fiat e outro a Citroën, os dois produtos fazem parte do mesmo grupo. Mas como eles irão conviver juntos? São fruto do mesmo projeto?
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Sim e não. A ideia de um carro SUV-cupê não foi da Fiat mas sim das marcas premium como Mercedes, Audi e BMW. A Fiat desenvolveu o Fastback sobre a plataforma MLA, uma evolução do Argo, que também é base do Pulse.
A ideia do SUV cupê também está presente na Citroën europeia. Lá, o C4 X mescla conceitos distintos mas esse não tem a plataforma que será usada no Basalt. O SUV cupê da Citroën usa a plataforma CMP já adotada pelo C3 hatch e o C3 Aircross e portanto não tem a base do Fiat Fastback.
Ainda assim a proposta é bem parecida. Um carro de design mais arrojado, mais alto com pretensão de SUV mas com motor de bom desempenho e economia de combustível.
Também nas dimensões, o Citroën Basalt vai beber da fonte e usar soluções que já vimos no Fastback. O Basalt deve ter algo como 4,30 metros de comprimento, 1,73 m de largura e 2,67 m de entre-eixos, algo que a plataforma CMP já chegou no caso do C3 Aircross que tem a mesma plataforma.
Uma coisa em comum: o motor
O motor do Citroën Basalt deverá ser o 1.0 T200 de 125/130cv e 20kgfm de torque combinado com câmbio automático do tipo CVT. Assim como o C3 Aircross, não deverá vir com motor 1.0 aspirado Firefly ou o velho 1.6 aspirado EC5 que está prestes a sair de linha na marca Citroën e Peugeot. Esse motor sim é usado no Fastback na maioria das versões com a mesma potência e torque e o mesmo câmbio CVT.
“Simplicidade acessível”
A Citroën deverá manter a receita do carro acessível com o Basalt, assim como faz com o C3 hatch e o Aircross. O Basalt deverá ter novidades como um console central mais elevado mas manter o painel visto na família C3. Diferente do Fastback que traz até itens como manutenção do carro na faixa, multimídia de 10 polegadas flutuante e de alta resolução, o Basalt deve manter os equipamentos oferecidos no C3 Aircross. A não ser que a Citroën surpreenda, o Basalt não deve chegar a ter ar digital, controle de Cruzeiro adaptativo ou nova multimídia.
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Possíveis preços
Considerando que a Fiat está um passo à frente da Citroën hoje no Brasil, e o Fastback custa entre R$ 117 e R$ 152,9 mil, o Basalt já deve partir o de uma margem inicial de R$ 100 mil chegando a R$ 120 mil. Mas só teremos essa certeza quando efetivamente o carro chegar ao mercado no final deste ano.
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