A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) firmaram, na quarta-feira, 10, uma parceria para a coleta e monitoramento dos dados de saúde, dos estudantes tocantinenses que farão parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2024. A atividade foi realizada na sede do Anexo I da Pasta e contou com a participação de sindicatos de escolas particulares, distritos indígenas e da comunidade que auxilia no trabalho da educação em geral.
Durante o trabalho, os profissionais atuarão nas unidades escolares buscando verificar a questão da frequência, distribuição de fatores de risco, a promoção das políticas públicas dentro do ambiente escolar e a implantação e manutenção de sistemas de vigilância de fatores de risco à saúde dirigida às crianças e adolescentes.
Para a diretora de Vigilância de Doenças Transmissíveis e não Transmissíveis (DANT/SES-TO), Gisele Silva Carvalho Luz, “como a pesquisa busca obter de indicadores de saúde dos escolares, o trabalho de apoio da vigilância é importantíssimo para que essa captação de dados proporcione novos métodos e caminhos para o alcance deste público. E por isso que é importante toda a comunidade participar quando eles estiverem nas ruas, abrindo as portas das escolas, pois essa pesquisa é de muita relevância para o nosso país”.
O superintendente do IBGE-TO, Paulo Ricardo Amaral, “este é um levantamento de dados que possibilita sabermos como está a condição geral de saúde e vários desdobramentos dos escolares, das pessoas que estão frequentando a escola. E esse é o objetivo para que a gente possa caminhar no sentido de uma construção de uma política mais eficiente, não só nos aspectos financeiros, mas eficiente na relação com o dado ou a produção ou a política pública em si. E a estrutura pública de saúde é fundamental para que nós possamos ter acesso a esse conjunto de estrutura para ofertamos vida, dignidade e parceria nesse trabalho da melhor forma possível”.
PeNSE
A pesquisa abrange informações sobre características do ambiente escolar aos quais os adolescentes incluídos na pesquisa estão expostos. O questionário aborda os quatro fatores de risco em comum para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada, consumo de álcool e, também, os seguintes temas: aspectos socioeconômicos; contexto social e familiar; experimentação e consumo de drogas; saúde sexual e reprodutiva; violência, segurança e acidentes; percepção da imagem corporal, entre outros 1, 2, 3.
Edição: Aldenes Lima/Governo do Tocantins