Antes da abertura da audiência de instrução e julgamento, Danilo teve uma rápida conversa reservada com o defensor público que lhe representa. Logo após a abertura da sessão, ele decidiu não participar e saiu da videoconferência.
O julgamento segue sendo realizado normalmente e as testemunhas serão ouvidas ao longo do dia.
No Tocantins, ele é acusado de matar Valter Júnior Moreira dos Reis, de 20 anos, que era seu amigo, com cinco tiros, na frente de um trailer de lanches. As investigações apontam que o motivo do assassinato seria uma dívida.
A participação de Danilo Cavalcante na audiência foi graças a um acordo de cooperação internacional entre o Poder Judiciário do Tocantins e a Justiça norte-americana.
No julgamento serão ouvidas somente testemunhas de acusação, pois, segundo o TJTO, a defesa de Danilo não indicou nomes no processo. Também haverá um intérprete/tradutor em língua estrangeira para mediar a videoconferência com o réu.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), a audiência de instrução será feita no Fórum da Comarca de Gurupi, a partir das 11h. Danilo, que cumpre pena de prisão perpétua nos EUA, deve participar por videoconferência, conforme acordo de cooperação internacional entre o Poder Judiciário do Tocantins e a Justiça norte-americana.
No julgamento vão ser ouvidas somente testemunhas de acusação, já que segundo o TJTO, a defesa de Danilo não indicou nomes no processo. Também haverá um intérprete/tradutor em língua estrangeira para mediar a videoconferência com o réu. Ainda não tem data definida para o julgamento.
O Tribunal de Justiça do Tocantins explicou na época que o sistema penitenciário americano não consegue utilizar a videoconferência pelo sistema próprio do TJ e por isso precisou remarcar para reoorganizar o programa que será utilizado.
Valter Júnior Moreira dos Reis passou a receber ameaças de Danilo Sousa Cavalcante poucos dias antes de ser morto. Testemunhas afirmaram que eles eram amigos e o motivo da desavença seria porque Valter supostamente bateu o carro de Danilo e não conseguiu pagar o conserto.
Uma semana depois da morte de Valter em Figueirópolis, a Justiça acatou um pedido de prisão feito pelo Ministério Público Estadual (MPE) e Danilo se tornou foragido no Brasil. Ele responde por homicídio duplamente qualificado.
Em janeiro de 2018, ele conseguiu embarcar para os Estados Unidos pelo aeroporto de Brasília (DF). Isso porque o mandado de prisão do processo, que corre no Fórum de Gurupi, no sul do Tocantins, ainda não havia sido registrado no banco nacional de mandados. Ou seja, a informação sobre o crime ainda estava disponível somente para as autoridades tocantinenses.
Em nota o TJ informou que a prisão preventiva do acusado foi proferida no dia 13 de novembro de 2017 e na mesma data enviada à Polícia Civil para seu cumprimento, entretanto o acusado já tinha fugido do Tocantins. Sobre o registro do mandado no banco nacional de prisão, disse que a ferramenta, disponível desde 2011, só em 2018 foi oficializada.
Danilo é natural do Maranhão. Mudou para o Tocantins com parentes para e chegou trabalhar como lavrador. Débora Brandão, ex-companheira do foragido, é do mesmo estado. Ela vivia regularmente no estado norte-americano da Pensilvânia, onde eles se conheceram. Ele estava ilegal nos EUA.