Conforme o portal da transparência, o PM é concursado desde 2006 e recebe R$ 10.667,73. Ele atua em Araguaína, no norte do Tocantins. Nas redes sociais, ele diz que é diretor de 18 clubes de tiros. A Polícia Militar informou que ele, “nos seus horários de folga, desenvolve atividades junto a empresas vinculadas à família, não sendo de conhecimento institucional seu vínculo como sócio-proprietário de nenhuma empresa”.
O advogado de defesa do sargento, Paulo Roberto, disse que aguarda a conclusão dos trabalhos da polícia para emitir um posicionamento.
O que diz a PM sobre as sindicâncias?
A Polícia Militar do Tocantins informa que o sargento Joemil Miranda da Cunha já estava sendo acompanhado pela instituição, por meio da Corregedoria, em razão de responder procedimentos administrativos disciplinares em seu desfavor. Dos procedimentos instaurados constam, sobre arma de fogo:
- Portaria 090 – nº 132/2022 – suposta interferência em procedimento de flagrante de autoridade policial em Araguaína, cujo resultado final está em fase de aplicação da pena;
- Portaria 088/2022 – nº 131/2022 – apurar conduta do militar por suposta comercialização de arma de fogo, cujo resultado está para fase de recursos e cumprimento de pena.
Outros procedimentos também foram instaurados em desfavor do policial militar, por condutas diversas, mas não envolvendo arma de fogo. Assim, a Polícia Militar do Tocantins reforça que sempre esteve em atuação diligente, por meio da Corregedoria, para garantir a transparência e a integridade na instituição, buscando por meio do devido processo legal, a manutenção da hierarquia e disciplina militar, pilares da Polícia Militar do Tocantins.
Por fim, a instituição permanece prestando total apoio e informações necessárias para a Polícia Civil, bem como reafirma à sociedade seu compromisso com a legalidade e imparcialidade, bem como reitera não coadunar com posturas incompatíveis com a nobre função pública.
O que diz a PM sobre a Operação?
A Polícia Militar do Estado do Tocantins informa que foi acionada para acompanhar, durante a manhã desta quarta-feira, 3, por meio da Corregedoria do 2º BPM, as diligências da Operação Clandestino, realizada pela Polícia Civil. Um policial militar, de 36 anos, foi alvo de busca e apreensão. O objeto da ação envolve a comercialização de armas e munições por clubes de tiro e sócios.
A Polícia Militar já adotou as medidas preliminares para apuração interna e está acompanhando o caso. Por fim, reafirma à sociedade seu compromisso com a legalidade e imparcialidade, no exercício de sua nobre função pública.